Por 48 votos a 18, a Reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) passou, nesta quarta-feira (2), pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal e agora segue para comissão especial, onde os parlamentares analisarão o mérito do projeto.
Um dos deputados que votou favoravelmente ao projeto foi o maranhense Edilázio Júnior, o mesmo que no início do mês de abril se envolveu em polêmica ao se posicionar contra a construção de um cais na Ponta D’Areia, em São Luís, porque o terminal atrairia “Público C” para o “IPTU mais caro” da capital do Maranhão.
Um dos pontos críticos da Reforma da Previdência de Bolsonaro seria a possibilidade de aumento da pobreza em médio ou longo prazo. Entre as críticas ao projeto apresentado, estão o endurecimento na concessão de aposentadorias rurais e o corte no Benefício de Prestação Continuada (BPC) para idosos pobres, que passaria a ser de R$ 400 para quem tem 60 anos.
Voto comprado
Ao votar a favor da Reforma de Bolsonaro, Edilázio Júnior foi um dos deputados que se beneficiou com um “extra” no valor de R$ 40 milhões em emendas parlamentares, conforme apontou reportagem do jornal Folha de São Paulo.
A oferta foi feita pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM/RS) a todos os que votaram a favor da reforma. A informação foi confirmada por líderes de cinco partidos, incluindo o PSD de Edilázio Júnior.